A possibilidade de que um passageiro com gripe spreading o resto da passagem é muito baixa
Cerca de 3.000 milhões de pessoas viajam de avião a cada ano. E entre todos eles, é inevitável que haja um percentual considerável de pessoas que sejam portadoras de vírus como o da gripe. Mas, qual a possibilidade real há de contagiar desta doença para o resto da passagem? Até à data, não havia muitos estudos rigorosos que o tivessem analisado, mas, agora, uma equipe da Universidade Emory e o Howard Weiss, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, criou um sistema que permite calculá-lo.
Para realizar o estudo, os autores documentaram os padrões de movimento de passageiros e a tripulação que viajaram em cabines de classe econômica, com apenas um corredor no meio, em dez voos transcontinentais dentro dos Estados Unidos. E ficaram a um suposto paciente com gripe sentado no meio do avião.
Graças ao seu sistema de simulação chegaram à conclusão de que as possibilidades de contágio eram muito altas (quase 80%) para os passageiros localizados na mesma fileira e os dois bancos laterais. Mas muito baixas (menos de 3%) para o resto dos viajantes. Os pesquisadores calcularam que um doente pode contaminar média a cerca de quatro pessoas por voo.
Ainda assim, os autores do estudo tomaram amostras ambientais para medir a carga de patógenos em oito voos realizados durante a temporada de gripe, mas os resultados foram negativos para os 18 vírus respiratórios mais comuns.
Fonte: SINCRONIZAÇÃO: