Um espanhol quer dar com vida extraterrestre procurando lixo espacial
Portugal caracterizou-se sempre por ser pioneira na busca de novos mundos, novas terras, novas formas de vida, e se não o digam a Cristóvão Colombo. Apesar de terem passado mais de 5 séculos, continuamos dando idéias para conseguir encontrar vida além de nosso conhecimento, e, neste caso, no espaço exterior.
Para isso, o astrofísico canário Héctor Socas-Navarro propõe encontrar vida extraterrestre, colocando o ênfase na busca de satélites geoestacionários ou lixo espacial em outros planetas que nos sirvam como indicadores da presença de civilizações muito avançadas em outra área do espaço.
Para isso, considera-se plausível examinar o Cinturão Externo de Clarke, que é a região do espaço, a cerca de 35.786 km sobre o nível do mar, onde se pode obter órbitas geoestacionárias (em que um satélite parece estático em relação a um ponto fixo da Terra em rotação). A idéia é dar com possíveis assinaturas de usuário, entre outros que podem deixar uma marca visível na curva de luz da estrela principal e que ajudem nossos telescópios para identificar possíveis restos alienígenas em órbita de outros planetas.
O artigo publicado no “The Astrophysical Journal” aponta para diferentes simulações de estes exocinturones em torno de vários planetas como a Terra ou Próxima b. Você pode acessar o seu estudo no seguinte link.